Baseado no livro de Boris Vian, o filme de Michel Gondry, com elenco francês, contando com Romain Duris, Omar Sy e Audrey Tautou, se perde no impressionismo exagerado que toma o lugar da história, muito bonita por sinal:
Colin (Romain Duris) é um homem rico e despreocupado, que nunca precisou trabalhar. Tímido, ele nunca teve muito sucesso com as mulheres, até ser apresentado a Chloé (Audrey Tautou) durante uma festa. Apesar de um primeiro encontro desastroso, os dois se apaixonam e se casam. O casal está sempre cercado pelos amigos Nicolas (Omar Sy), um cozinheiro talentoso, Chick (Gad Elmaleh), um intelectual pobre e fascinado pelo filósofo Jean Sol-Partre (!!!), e a extrovertida Alise (Aïssa Maïga). Tudo caminha bem, até o dia em que Chloé é diagnosticada com uma doença rara: ela tem uma flor de lótus crescendo dentro do seu pulmão. O caríssimo tratamento exige o uso de diversos medicamentos e a aplicação de centenas de flores, levando Colin à falência, e a amizade do grupo à crise.
Embora dê o entendimento de que o filme vai no mesmo caminho do excepcional "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", "A espuma dos dias" se desvirtua, se perde no caminho de seus delírios surreais e, por isso, é uma das maiores decepções do ano, infelizmente.

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